Não consigo dizer não a uma viagem

Cada vez com menos feriados, menos dinheiro na carteira e numa altura propícia a algum consumismo natalício, passar um fim de semana fora de Portugal ainda este ano, era algo que não me passava pela cabeça. Mas não pensei duas vezes, quando há apenas 2 semanas, a minha irmã me convidou para ir a Londres com ela.

Desde o momento inesperado do convite à compra dos bilhetes de avião não passaram mais de 24h. Sim, porque se é para ir, trata-se logo de comprar os voos, antes que estes fiquem mais caros. Depois logo se pensa onde ficar, o que visitar ou o que fazer.

Conheço bem Londres, é provavelmente a cidade que melhor conheço fora de Portugal. Passei um mês primaveril, no verão de 2005, com temperatura amenas e sem chuva por mais de uma semana – motivo de muita felicidade para quem lá vive.

As aulas de inglês terminavam ao início da tarde, por isso tive muito tempo para explorar a cidade. Passei várias horas em cada museu, mas o tempo é sempre pouco para absorver tanta informação. Percorri a passo descansado as ruas, mercados e principais atrações. Descansei, fiz amigos e estudei nos parques enquanto apanhava sol e aproveitava os tempos livres. Fui turista com tempo. E mesmo assim fiquei com a sensação que faltava tanto para ver e fazer. Por isso, voltei em Fevereiro de 2010, para visitar amigos e passar um aniversário diferente.

Londres, impressiona-me sempre pela sua diversidade e riqueza cultural, histórica e étnica. Adoro perder-me pelas suas ruas e enormes parques. Estou curiosa por visitar a cidade nesta época natalícia, que é sempre especial, mas em certos lugares torna-se ainda mais mágica.

Quero ir aos mercadinhos de natal, passar por Covent Garden e Camden Town, deslumbrar-me com as iluminações natalícias e montras de Oxford Street. Mas não tenho roteiros definidos, nem planos concretos. Quero ter uns dias tranquilos, quero beber um chocolate quente, daqueles que nos aquece a alma  e o coração, e reencontrar velhos amigos. E se o frio for tão insuportável e os pés estiverem tão gelados como cubos de gelo, aí sim, entrar num museu para visita-lo mais uma e outra vez enquanto aqueço não só os pés, mas também o cérebro.

E sítio para ficar? Bastaram dois emails e o assunto ficou tratado.
Por isso, para mim é tão fácil viajar!

04/12/14

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